quarta-feira, 10 de abril de 2013

A simplicidade inteligente das novas luminárias


Luzes cada vez menores de Led possibilitaram aos designers a liberdade para criar peças de iluminação que dão asas à imaginação e necessitam de estruturas menos complexas. Os lançamentos que as principais marcas mostram esta semana em Milão, na Euroluce e em eventos FuoriSaloni,  comprovam esta tendência minimalista de materiais e um pouco mais "transparente" com relação aos acabamentos e fios aparentes. Um exemplo é a luminária de mesa Elle (foto acima), desenho de Jannis Ellemberger para a Prandina, criada a partir de uma dobradura de papel. O designer conta que não fez um único desenho no papel durante a criação desta peça que utiliza apenas metal em sua estrutura.

A luminária Full Moon, criação de Nika Zupanc para a Sé, tem braço articulável e 
leve estrutura de metal e vidro

A luminária de mesa nº 317 foi criada por Le Corbusier em 1928 e agora é reeditada pela Lampe Gras. A clara inspiração industrial a torna um objeto-ícone no design contemporâneo, além de suas características elegantes e facilemnte adaptável a ambientes residenciais ou corporativos.


O cobre surgiu este ano em novas peças do Salone e Fuori Saloni, como um acabamento surpresa de efeito inesperado. Em revestimentos internos de luminárias, produz uma luz brilhante e rosada. O pendente Empty, design de Jorg Boner para a Oluce, é feito em metal com pintura externa e cobre mulifacetado no revestimento interno.


 Também da Oluce, a luminária Semplice, design de Sam Hecht

Da Asteri, a luminária da série 28d criada pela Bocci, tem bulbo de vidro colorido e um longo fio que permite que seja usada sobre móveis ou como pendente em qualquer lugar da casa